Muitas pessoas têm o sonho de empreender, não só por necessidade – como em momentos de crise econômica –, mas por desejar ter mais liberdade e retorno financeiro. Mas não é uma tarefa tão simples, em especial no momento de transição de carreira, mudando de colaborador para empreendedor.
Nesse momento é primordial que ocorra uma mudança no mindset. Para isso, os futuros donos do negócio próprio devem entender alguns pontos importantes para encarar a jornada empreendedora de maneira mais segura.
Como começar
A primeira questão é a pessoa analisar se tem o perfil para empreender. Importante também identificar o quanto está disposta a correr riscos e como lidará com a renda (há um tempo de retorno do investimento e também negócios que lucram apenas em momentos específicos, os chamados negócios sazonais).
Conhecer onde atuará e fazer o estudo do mercado para identificar oportunidades é fator crucial para pessoas que consideram iniciar o seu negócio.
Também é válido refletir sobre como conseguirá clientes (marketing e vendas) e como fará a gestão financeira do seu negócio.
O primeiro passo: saber ser empreendedor
E, para isso, é preciso ter e aperfeiçoar habilidades que são necessárias a qualquer dono de negócio:
Persuasão
Toda pessoa que deseja empreender deve ter essa competência, já que terá que convencer outras pessoas com suas ideias e soluções. Isso também é válido na hora de fazer uma rede de contato e até mesmo para saber liderar.
Liderança
E falando em liderar... um empreendedor precisa ter senso de liderança! Primordial saber guiar todos os colaboradores de forma positiva e estratégica, sendo um exemplo a ser seguido. Liderar é bem diferente de mandar, por exemplo!
Responsabilidade
Pessoas que têm responsabilidade, são mais persistentes e corajosas – competências essências para ser um empreendedor e não desistir do negócio. Com a responsabilidade vem a autoconfiança, a disposição para tomar a iniciativa e dar o bom exemplo.
Otimismo e dinamismo
Ser sempre otimista e dinâmico – mesmo nas adversidades – é uma competência e tanto. Sim, as dificuldades virão, mas ao saber lidar com elas, sem pessimismo e alarde, faz com que tudo flua melhor, rumo a um resultado mais postivo. É preciso ter a capacidade de saber agir, com atitudes rápidas e soluções que colaboram de forma assertiva na resolução dos problemas.
Habilidades Interpessoais
As habilidades interpessoais são o conjunto de capacidades que uma pessoa tem para se relacionar com outras pessoas. Para um empreendedor, é preciso desenvolvê-las, a fim de cultivar habilidades como comunicação eficaz e persuasiva, empatia, dentre outros aspectos.
Flexibilidade
Ser flexível é saber se adaptar aos diferentes ambientes e situações, sendo essa uma habilidade que caminha lado a lado com o otimismo e dinamismo. É o saber ter jogo de cintura e driblar as dificuldades.
Conheça o mercado e o público-alvo
A pesquisa mercadológica é essencial a todo empreendedor, devendo ser feita antes mesmo de iniciar o negócio.
É preciso conhecer o perfil do cliente de forma quantitativa (potencial do mercado, participação da empresa no mercado, etc.) e qualitativa (estilo de vida, características comportamentais, hábitos de consumo, escolaridade, renda, dentre outros).
Ao saber quem é o seu cliente, fica muito mais fácil chegar até ele e vender o seu produto. Nesse sentido, realizar uma pesquisa do público-alvo é uma etapa que não deve ser esquecida.
Também é primordial conhecer a estratégia dos clientes, seus pontos fortes e fracos, definindo um diferencial competitivo para o seu negócio.
Nesta etapa também são analisados os fornecedores de produtos e serviços. O objetivo é avaliar e comporar seus potenciais fornecedores e, a partir de certos critérios, definir a classificação deles para orientar o processo de compras ou, se for o caso, de terceirização das atividades.
Ao conhecer o mercado, você tem uma dimensão do mesmo: o segmento mais lucrativo, as tendências, previsões, dentre outros aspectos que vão nortear as suas ações.
Domine gestão e finanças
É essencial, ainda, que você domine táticas de gestão empresarial e finanças, para ter mais segurança na fase de transição de carreira.
Além de mapear seu negócio, avaliar seus clientes e eu mercado, que citamos no tópico anterior, é preciso:
- Se planejar: Defina os objetivos da empresa, faça uma análise de swot, avalie os cenários, o ambiente externo e interno, defina as estratégias de marketing e tudo que for plausível e alinhado à realidade da empresa no âmbito qualitativo. Já na abordagem quantitativa, elabore um orçamento bem detalhado para curto e longo prazo, definindo metas e objetivos e avaliando tudo o que tange lucros e viabilidade do negócio.
- Tenha controle: Pouco adianta se planejar tanto se não o planejamento não é seguido e se também não houver um método de acompanhamento, para medir e avaliar resultados. Através das medições é que é possível avaliar se as estratégias estão sendo eficazes para o alcance dos objetivos.
- Gestão de pessoas: Ter uma boa gestão de pessoas também é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Todas as pessoas que trabalham para o seu negócio devem estar motivadas. Serão elas, aliás, que executarão em conjunto com o empreendedor as ações para alcance dos objetivos. Por isso, preze por proporcionar o melhor meio para o desenvolvimento de cada um desses funcionários.
Modelo de franquia
Se você está nessa transição e busca por um modelo de negócio com menos risco, o modelo de franquia pode ser a melhor opção.
Isso porque você contará com todo o suporte e com um plano de negócio já pronto e estruturado, facilitando boa parte do passo a passo que passamos nesse artigo.
É preciso, sim, ter espírito empreendedor e ter vontade para fazer acontecer – mas sem sair totalmente do zero, como é abrir um novo negócio que não tem um nome consolidado, caso das franquias.
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Além disso, integramos um dos setores econômicos que seguem crescendo, mesmo em situações de crise. O setor do varejo farmacêutico cresceu, em 2019, 7,13%. De acordo com o Guia 2019 Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), o gasto global com medicamentos atingiu US$ 1,2 trilhão em 2018 e estima-se que ele ultrapasse US$ 1,5 trilhão em 2023.
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